Vieira



Parece existirem várias famílias com este apelido de origem geográfica, umas que o tomaram de Vieira do Minho e outras de Vieira de Leiria. A linguagem antiga é a de proveniência minhota e a pessoa mais recuada que dela se conhece Rui Vieira, fidalgo muito honrado do tempo de D. Afonso II, Rei de Portugal, e de seu filho D. Sancho II, que viveu pelos anos de 1220, senhor da quinta de Vila Seca, na freguesia de S. João, comarca de Vieira, onde nasceu e morreu. A ele se referem as Inquirições de D. Dinis, dizendo que o concelho de Vieira foi honrado por ele. Alguns autores dizem todavia, que o apelido já existia em 1044. Deste Rui Vieira parecem ser filhos Pedro Rodrigues Vieira e João Rodrigues Vieira, pai de Afonso Anes Vieira, abade de Sousela, que teve por filho a João Afonso Vieira, sem mais notícia. Pedro Rodrigues Vieira, acima citado, viveu por 1245, no tempo de D. Afonso II, e parece que teve o senhorio da quinta de Vila Seca. Dele descendem quase todas as famílias deste apelido, com larga geração. 

É um sobrenome de origem geográfica. De vieiras ou conchas, conforme se pode ver no Brasão de Armas desta família (Anuário Genealógico Latino, IV, 30). Descende esta família de D. Arnaldo de Baião [ano de 983], da Gasconha [França] que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Por linha feminina descende de Caio Carpo, régulo da Maia, no tempo dos romanos, quando foi aportar a Galiza o corpo do apóstolo Santiago, que apareceu coberto de conchas ou vieiras (Anuário Genealógica Latino, I, 96). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário de Famílias de Portugal [Tomo XXVIII], principia esta família em Ruy Vieira, o primeiro de que se tem notícia com este sobrenome, que, segundo a opinião comum, teve princípio na Província do Minho, pelos anos de 1044 [século XII]. Ruy Vieira foi Fidalgo muito honrado no tempo do Rei D. Afonso [1211-1223] e de seu filho D. Sancho II [1223-1248]. Senhor da Quinta de Vila Seca, na freguesia de São João, Comarca de Vieira, onde viveu e faleceu, e de onde teria tomado o seu sobrenome. 


Consta das Inquirições que mandou fazer o Rei D. Diniz [1279-1325], que o Conselho de Vieira foi honrado por haver sido de Ruy Vieira. Parecem seus filhos, João Rodrigues Vieira e Pedro Rodrigues Vieira, vivendo, este, pelos anos de D. Afonso III [1248-1279], que foi conde de Bolonha em França, e que entrou no governo de Portugal pelos anos de 1245, provável Senhor da Quinta de Vila Seca, e chefe desta família Vieira, em Portugal, com inúmeras ramificações no Brasil. Entre os descendentes deste último, Pedro R. Vieira, registram-se: 

I - o sétimo neto, Francisco Vieira de Lima, Fidalgo da casa Real. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Esteve no Brasil onde foi Coronel, deixando um filho bastardo; 

II - o décimo quarto neto, Manuel Vieira da Silva, que foi homem muito valente. Sargento-Mor de Infantaria na Bahia, para onde passou em companhia de seu irmão, o alferes Domingos Vieira da Silva. Ambos vieram com uma Companhia para combater os gentios que vinham entrando pela Cachoeira, distante 15 léguas de Salvador, e, não podendo resistir o número superior de índios, se entrincheiraram em um Monte, onde depois foram aprisionados e, segundo a história, foram mortos e comidos por seus adversários; e III - o décimo quinto neto, José Vieira da Mota, sacerdote muito eloquente que esteve no Brasil, a fim de buscar seu irmão Manuel da Mota, que se encontrava estabelecido nas Minas, dizem que muito rico. Brasil: Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de João Vieira, tabelião [1545] em São Vicente (AM, Piratininga, 187). Ainda em São Paulo, de origem portuguesa, a família de Francisco Vieira Antunes [c.1630, S. Martinho da Ventosa, Portugal- ?], filho de Adrião Vieira e de Agueda Dias. Deixou numerosa descendência de seu cas., c.1655, com Isabel Manuel Alvares de Souza, filha de Manuel Alvares de Souza, patriarca desta família Alvares de Souza (v.s.), em São Paulo. Foram bisavós de Joaquim da Costa Siqueira, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 1795, das famílias Siqueira e Vieira, conforme vai descrito no título da família Costa de Siqueira (v.s.), de São Paulo. Em Pernambuco, entre as mais antigas, está a família de Bento Gonçalves Vieira [Portugal - d.1691], Sargento-Mor. Familiar do Santo Ofício. Senhor do Engenho Grajaú e proprietário de uma sesmaria de 3 léguas de terra no sertão de Araruba [1691]. Filho de Alonso Nogueira e de Vitória Gonçalves. Deixou geração do seu cas. com Maria de Oliveira, filha do Cap. Julião de Oliveira. Para a Paraíba, ver a família Vieira da Silva. Importante família originária das ilhas portuguesas estabelecida no Maranhão, procedente de Manuel Ignácio Vieira, nascido na Ilha Terceira, fundador da família Dias Vieira (v.s.) do Maranhão. Sobrenome de uma família de origem espanhola, à qual pertence Maciel Vieira, natural de Lançarote, Ilhas Canárias, que viveu de vender fazendas, e que passou para Santa Catarinapor volta de 1814 (Registro de Estrangeiros, 1808, 307). 


O nome Vieira vem do nome de um molusco com a concha em formato de leque que é encontrado nas águas do norte.
Segundo uma lenda portuguesa o apelido Vieira foi usado ainda no tempo dos romanos, sendo usado por Caio Carpo, um cavaleiro de Maia que estava cavalgando na praia em Matosinhos, quando de longe viu um barco que ia para o norte, de repente seu cavalo partiu em direção ao mar e mergulhou junto com o cavaleiro, emergindo só próximo ao barco, Caio e seu cavalo estavam cobertos de vieiras e ele olhando para a tripulação perguntou qual o motivo da viagem, foi então que lhe disseram que estavam indo para Espanha levando o corpo de um dos discípulos de Cristo, chamado de Tiago que havia pregado por lá. Os tripulantes admirados com o que aconteceu com Caio e seu cavalo disseram que ele era um escolhido de Cristo.
Caio Carpo se converteu e todos que estavam na praia que viram o acontecido também se converteram, as vieiras se tornaram símbolo de São Tiago Apóstolo o Maior, que mais tarde seria chamado de Santiago Mata-Mouros por ter ajudado miraculosamente na Reconquista Cristã e seria o padroeiro do exército português até o século XIV.
Há quem diga que alguns Vieiras descendem de Arnaldo Eris de Baião, um guerreiro alemão que chegou ao Porto no século X para lutar contra os mouros e recebeu terras do rei de Castela. Outros citam Rui Vieira, um nobre dos tempos de D. Afonso II.

O brasão dos Vieiras é em vermelho com seis vieiras de ouro, o timbre é uma vieira entre dois bastões de Santiago(um bastão usado por peregrinos que iam visitar a tumba de Santiago em Compostela) atados por um fio de prata, por vezes também representado por uma aspa em vermelho, carregada com cinco ou três vieiras.

São muitas as explicações para o significado da palavra Vieira. Uma delas é que há um tipo de ostra em forma de leque com bordas onduladas. Ela produz pérolas como reação a um invasor (areia ou microorganismo) que nela se aloja. É um fenômeno tão perfeito que não necessita haver polimento, pois o brilho é natural.
Para melhor esclarecimento, a ostra é classificada como molusco comestível. É um tipo de marisco chamado concha. As pérolas que se formam em sua estrutura são usadas na produção de joias.

Outra explicação é que em latim, Vieira é "venaria", daí quando nos referimos à construção de cimento, dizemos que é de alvenaria. Uma área acimentada é chamada de vieira, como por exemplo, a laje de uma casa. 
E mais, o terreno que fica na lateral da casa com o objetivo de espalhar os cereais para secarem, e o acabamento de algumas casas brasileiras feito com o mesmo detalhe da borda ondulada, são conhecidos como eira. Então, comparando a consistência desse tipo de concha que é duríssima como de um cimento, entendemos a relação da palavra vieira, eira e concha. 

Na história do Brasil no período colonial destacou-se uma pessoa ilustre: o Padre Antônio Vieira. Poeta português, representante do Barroco, orador famoso por seus Sermões, foi missionário no Brasil (fazia parte da Companhia de Jesus).


Capitão Joaquim Bento Vieira

Lugar de nascimento em Portugal

No ano de 1844, nasce em Lisboa, Portugal, Joaquim Bento Vieira, filho de José Francisco Vieira e Maria do Carmo Vieira. 
Em 1858, surge na freguesia de São Caetano da Vargem Grande, o jovem português, onde passou a residir, e conheceu a terceira filha de Gabriel José Leite de Faria e Carolina Cândida de Faria, Antônia Gabriela de Faria. Cortejando-a, logo conquistou o seu amor e vieram a  se casar pouco tempo depois, em 1862.

Antônia Gabriela de Faria, é irmã de Cândida Carolina de Faria(esposa de João Magalhães Pereira), Maria Cândida de Souza (esposa de Barnabé da Costa Rezende), e Perpétua Gabriela de Faria(esposa de Thobias Rezende Novaes, também irmão de Barnabé da Costa Rezende).

Passado algum tempo, Joaquim Bento Vieira, acompanhado de sua esposa e sua primogênita Ermelinda Vieira de Faria, transfere a sua residência para a Freguesia de  São João Batista das Cachoeiras, aí se estabelecendo com uma casa comercial e hotel. Também foi negociante de Fazendas e Molhados na Freguesia e Distrito de São Caetano da Vargem Grande, Vila Bráz, hoje Brazópolis, e fabricante de mel de fumo. A Firma Vieira & Cia. tinha como sócios comanditários, Joaquim José de Almeida Vergueiro e Francisco Braz Pereira Gomes, cujo capital era 6.000$. Foi Delegado Literário da Freguezia de São João Baptista das Cachoeiras. Possuía uma agência de loterias no município de Villa Cachoeira:


Alí nasceram outros filhos: 

Maria do Carmo Vieira de Faria (Cota), 
Joaquim Bento Vieira de Matos(Zote), 
Andrelina Vieira(Tia Lina), 
Antônio Gabriel Vieira(Tonico), 
Homero Bento Vieira (Tio Lico), 
Deolinda Teixeira Vieira, 
Getúlio Bento Vieira.
     



                                                     

Em 09 de fevereiro de 1887, Joaquim Bento Vieira, a bordo do Navio Trent, fez uma viagem para Lisboa, Portugal, a negócios, retornando a 29 de abril.









Joaquim Bento Vieira teve ainda mais dois filhos naturais: Mariquinha e Joaquim Vieira. Joaquim Vieira alterou seu nome para Joaquim Bento Vieira


Certo dia, sua esposa, agora Antonia Gabriela Vieira, ciente da existência dessas duas criancinhas, filhos ilegítimos de seu marido com uma pobre mulher que deixava perecer seus pobres filhinhos, disse, condoída, a seu marido:
_ Joaquim, sei que você tem mais dois filhos com aquela pobre e irresponsável mulher.essas crianças vão morrer por falta de zelo de sua mãe, assim como as outras que ela teve. Traga-as para nossa companhia que nós as criaremos. não são meus filhos, mas são irmãos dos meus e serei a mãe que eles precisam. E Joaquim, beijando-a enternecido, disse no seu linguajar de português:
_Minha querida esposa, tu tens um grande coração e eu te agradeço tanto por adotares aquelas crianças inocentes, que eram minha grande preocupação. Que Deus me perdoe e te dê a recompensa por este teu ato de caridade. (José Caixeirinho p. 18)
Há muito que Joaquim Bento Vieira havia projetado uma viagem a fim de rever a sua terra natal e seus pais. Chegou, então, o momento oportuno, pois poderia deixar seus negócios a cargo de seu genro Antonio de Araújo Lima que havia se casado com sua filha Ermelinda. Porém, logo sua filha esperava o nascimento  de um bebê, razão pela qual adiou-a, para mais tarde empreendê-la com tranquilidade.
Em 1882, Ermelinda teve uma meina, que, no ato do batismo, recebeu o nome de Elvira. Foram seus padrinhos os avós maternos, Joaquim Bento Vieira e Antonia Gabriela Vieira. Toda a família rejubilou-se com a vinda de Elvira, promovendo-se uma grande festa de regozijo entre as famílias.  E não era para menos:  ela era a primeira filha, a primeira neta e a primeira sobrinha.
depois que tudo se acalmou, o vovô, todo feliz, transferiu seus negócios a seu genro, Sr. lima,, preparou sua bagagem e empreendeu viagem à sua santa terrinha, Portugal. Lá permaneceu durante dois meses, junto a seus pais e irmãos.
Voltando ao Brasil,traz, do Rio de Janeiro, em sua companhia um seu patrício, o jovem José Augusto de Mattos, natural de Seleiroz, freguesia do Conselho de Sobrosa, Vila real. este, escolhido como companheiro para a luta no trabalho.(José Caixeirinho, p.20).

A Guarda Nacional, foi criada em 1831pelo ministro da justiça, regente Feijó. Era uma milícia civil que representava o poder armado dos proprietários que passaram a patrulhar as ruas e estradas em substituição às forças tradicionais, corpos de milícias, as ordenanças e as guardas municipais e Exército. Para ser integrante dela era preciso, pois, ser alguém de posses, que tivesse recursos para assumir os custos com o uniforme e as armas necessárias (200 mil réis de renda anual nas cidades e 100 mil réis no campo). O governo da Regência colocou então os postos militares de oficiais à venda, podendo então os proprietários e seus próximos adquirirem os títulos de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel da Guarda Nacional (não havia o posto de general, prerrogativa exclusiva do Exército). 

As patentes da Guarda Nacional eram concedidas pelo governo federal, a partir de indicações estaduais. Capitão Joaquim Bento Vieira foi nomeado Capitão da Guarda Nacional. Era um título outorgado apenas a pessoas de confiança do governo, com capacidade de liderança política e condições de financiar o armamento e a manutenção de homens para o caso de necessidade (naquela época, o voto era censitário, ou seja, só era permitido às pessoas que possuíam renda comprovada, nos valores estabelecidos pelo governo). Apesar de serem nomeações que custavam caro aos agraciados, o simples fato de ser detentor de um título outorgado pelo próprio Imperador e, portanto, reconhecido pelo Estado, não poderia deixar de ser uma grande honraria. As tropas não eram remuneradas, no entanto tinham as obrigações de prestar serviço até os 60 anos; providenciar seu uniforme; fazer a manutenção das armas e equipamentos que utilizavam e pagar contribuições em dinheiro.

Nomeação do Capitão Joaquim Bento Vieira para a Guarda Nacional Brasileira: (Diário Oficial de quarta-feira, 06 de setembro de 1893).





































                                      

        Directoria da Justiça
Por decretos de 31 de agosto último, foram nomeados para a guarda nacional, Estado de Minas gerais. Comarca de São José do Paraíso - Commando Superior – Major-ajudante de ordens, Francisco Pinto de Carvalho; Major-Quartel-Mestre, o Capitão Felix da Motta Paes,

67º Batalhão de Infantaria
6ª Companhia:
Capitão Joaquim Bento Vieira


4ª Companhia:
Capitão, Felix Damaso Motta Paes; 
Tenente, Manoel dos Santos; 
Alferes, Francisco Pereira Simões. 

 6ª Companhia:
Capitão, Joaquim Bento Vieira; 
Alferes, João Ignácio Vieira; Tenente, Manoel Rodrigues de Azevedo.


Joaquim da Motta Paes, o futuro Barão de Camanducaia, em seu uniforme da Guarda Nacional.

A primeira filha de Joaquim Bento Vieira, e, José Augusto de Mattos (José caixeiro) que veio de Portugal com ele. Pouco tempo, torna-se seu empregado e genro.



         (Certidão de seu primeiro casamento de Ermelinda Vieira com Antonio José de Araújo Lima)

                                               
Casamento de Antônio Gabriel Vieira, filho do Capitão Joaquim Bento Vieira, com Irene Tito Ribeiro da Motta. Antonio Gabriel Vieira foi escrivão de paz na Freguezia de Ouros (atual Conceição dos Ouros).




Em 21 de agosto de 1889, Joaquim Bento Vieira foi nomeado Delegado Literário e Suplente da Freguesia de São João Baptista das Cachoeiras.


  Aos 12 de novembro de 1890, Joaquim Bento Vieira foi nomeado Agente do Correio em São João Baptista das Cachoeiras (Cachoeira de Minas).



Em 11 de fevereiro de 1904, aos 60 anos de idade, faleceu o capitão Joaquim Bento Vieira, em consequência de uma grave enfermidade da qual foi acometido. Sua morte foi muito sentida por todos.

    (Livro de registros paroquiais de S. J. Batista das Cachoeiras, pág. 55, de 04 de maio de 1904)

Dentre os filhos de Ignácio da Costa Rezende, destaca-se dois: o filho de Francisco José de Rezende, José Severino de Oliveira, que se casa com a filha de Barnabé da Costa Rezende, Maria do Rosário Souza.(logo, primos). Tiveram como filha, Lúcia Laura de Souza.

                                                             Getúlio Bento Vieira

O filho do Capitão Joaquim Bento Vieira, Getúlio Bento Vieira, casa-se com a filha de José Severino de Oliveira, Lúcia Laura de Souza. Uma das filhas é Maria José Vieira

"Meu tio-avô Getúlio, irmão de mamãe Dindinha, se associou a seu amigo José Bernardino da Silveira na compra de uma banca de búzios e se estabeleceram com uma casa de jogo, num apartamento conjugado à morada de sua mãe, a madrinha Antuninha. O referido apartamento tinha entrada pela rua, e, ao fundo, pelo quintal da casa. O jogo só funcionava aos domingos, dia em que o pessoal da roça vinha fazer suas compras e se divertir. O dono da casa tinha uma porcentagem sobre cada jogada e, assim, como em todos os jogos, só o banqueiro ganhava sempre. E, onde há um ganhador, há um perdedor. E quem perde? É aquele que vai ao jogo na esperança de ganhar. A casada madrinha é como se fosse minha, onde eu tinha a maior liberdade e fazia o que me dava na telha. Aconteceu num sábado. estando no quintal da madrinha,  vi a porta dos fundos da casa aberta e entrei. Diante de mim, a banca de búzios. E o diabo estava ali, me induzindo a fazer uma maldade. Subi em cima da banca, desci as calças e... nem preciso dizer o que fiz. No dia seguinte, domingo,  logo de manhã, vi o tio Getúlio e José Bernardino conduzindo aquela pesada banca lá para o fundo quintal, onde tinha uma bica d'água. Logo depois, voltaram com a banca toda molhada, colocando-a em seu lugar, enxugando-a com um pano. Abriram a casa e foram recebendo seus contumazes frequentadores. E sabiam mais: o diabo ficou todo contente!(...)" (José Caixeirinho p.63).


 Getúlio Bento Vieira 










Certidão de casamento de Maria José Vieira com Augusto de Souza Lino 






Após a morte de sua esposa Lúcia Laura de Souza, casa-se novamente com Sebastiana Maria de Jesus e tem os filhos Amadeu Bento Vieira, nascido a 16 de novembro de 1941 e seu irmão Argentino Bento Vieira.
                                                    
Amadeu Bento Vieira sofre acidente                                              Amadeu Bento Vieira




                       






Certidão de casamento de Anastácio Tavares Pais e Honória Luiza da Conceição



Sr. José Vidá com sua filha Maria no colo, sua esposa senhora Benedita Vidá, acompanhados das senhoras Bárbara, mãe da Rosinha do Nestor e senhora Paulina. Bárbara Maria de Jesus, conhecida como Sinhá Bá (terceira da esquerda para a direita).


Quando Sinhá Bárbara, uma velha amiga e serviçal de mamãe, foi lavar os cueirinhos da boneca, corremos todos curiosos para ver. E nos deparamos com aquele cocozinho bem amarelinho, que achamos uma gracinha. Era incrível como uma boneca podia fazer aquilo! Guiomar, querendo saber como seria o cocozinho da boneca, deu-lhe uma lambida! Ficamos, então, sabendo que era uma menina e que ia se chamar Maria Antonieta de Mattos. (José Caixeirinho, p.41-42).

Certidão de casamento de Manoel Barboza Simões e Bárbara Maria de Jesus.


Batistério de Benedito Sergio Barboza


Tereza Barboza da Costa, irmã de Benedito Sergio Barboza

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